domingo, 10 de julho de 2011

O que era eterno morreu!

Não tenho explicações e nem sei como meu corpo se sente.
Posso estar em torpor.
Posso estar adormecido.
Nessa angustia pela busca da resposta aceitável, me machuco.
Me maltrato.
Me engano.
Me aceito humilhado diante de uma cúpula que se fecha a cada dia mais.
De palavras que me tragam e absorvem toda a minha lucidez e toda a minha loucura.
É tão difícil... e todos nasceram com esse dom e esse desejo de se enganarem a cada segundo de suas vidas.
Sempre escolhendo quem tem os melhores lugares na arquibancada para vislumbrar a destruição.
Quero os meus cinco segundos de pensamentos eternos.
Depois, eu apago na escuridão da eternidade.

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