quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Primal, grito

A sensação de guerra é contínua, insistente.
Quando as notas de uma música toca dentro,
não se pode tapar os ouvidos.
Irei, mesmo assim, continuar escutando suas notas.
Não tenho motivos para te olhar nos olhos.
Mas não esqueço sua presença.
Uma guerra está travada entre nós.
O único sangue que existe nessa guerra, é o que corre em nossas veias.
E não será derramado.
Porque a minha guerra é pessoal.
Em mim. De mim.
Pela minha liberdade.
Pela minha ausência das grades.
No escuro da noite, nos veremos.
E os que estão calados,
dessa vez ouvirão e uivarão.
Porque a natureza os espera.

Fume Nakamura

Um comentário:

  1. Ficou legal o blog. Simples, limpo e belo. O poema ta massa também.

    Tou com medo ultimamente de surtar. Aquele velho medo latente entende?

    Saudades de vocês Incognitos!

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