sexta-feira, 7 de junho de 2013

Sobre certas coisas...

Suponhamos que tudo fosse mais fácil, mais tranquilo.
Que apenas alguém nascesse,
e que o rosa ou o azul, não fossem apenas escolhidos como uma definição violenta das regras de uma vivência muitas vezes torturante.
Poderíamos supor que o choro no nascimento, não fosse perpetuo e tão amargo durante toda a vida.
Supomos inúmeras coisas que, somente escravizam e humilham os corpos e os seres.
Definimos padrões de beleza,
regras de conduta,
fobias,
medos,
meninos e meninas...
Identificamos possíveis agressores pelos órgãos que carregam entre as pernas e possíveis agredidos pelo tamanho das roupas que usam e os órgãos que carregam entre as pernas.
Doce e sutil capitalismo...
que mascara até a própria ideia de liberdade e a embala á vácuo e a vende nas prateleiras dos Walmarts da vida.
Suponhamos então que somos livres?
Se até mesmo o capitalismo oferece a melhor forma de liberdade?
Gay.
Hétero.
Bi.
Monogâmico.
Metro...
Realmente somos livres?
Ou só escolhemos o melhor pacote de viagem?


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